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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Modelos do Futuro

  Enquanto eu estava lendo a edição da ELLE Brasil com a Lea T. na capa, me deparei com um reportagem sobre as modelos que já "passaram da idade" e sobre como elas ainda podem fazer sucesso. Quando eu era pequena, queria ser modelo, mas um tio me disse que era uma carreira muito curta(então eu comecei a querer ser cantora). Mas se fosse hoje, as coisas seriam um pouco diferentes.
   Eu lembro que ano passado, meu professor de filosofia estava falando sobre como as modelos tem que ser brancas, magérrimas, novas e altas e eu discuti com ele e dei dois exemplos: Naomi Campbell, que é negra, tem 1,77 e 41 anos e Kate Moss que tem 1,73 e 37 anos. Eu provavelmente não consegui mudar a opinião dele, mas é fato que o mundo da moda está mudando. Agora, existem modelos famosas e bonitas de todo jeito, de mais velhas à transsexuais e elas estão tornando o mundo da moda um lugar mais democrático.


















   A modelo de 47 anos, Kristen McMenamy é modelo desde os anos 90 e até hoje está "bombando" em capas de revistas e até passarelas de Chanel e Louis Vuitton. O que prova que ao contrário do que muitos pensam, a carreira de modelo, ou qualquer outra, pode ser muito duradoura se você persistir(lição de vida aqui no blog hoje).
   Outra modelo, mais nova do que as outras, com 29 anos, mas ainda com a mesma persistência: Lea T.. Muitos já devem ter ouvido falar dela como uma das primeiras modelos transsexuais a fazer sucesso.  Ela foi descoberta e apadrinhada por Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy e "divulgada" pela ex-editora de moda da Vogue Paris, Carine Roitfeld. Ela é filha do atual técnico do Vitória e nasceu com o nome de Leandro, mas na adolescência percebeu que era diferente e o que antes, provavelmente, causou muitos problemas, agora a torna única no mundo da moda. E já posou para várias revistas como a Vogue Paris e Love, beijando a Kate Moss na capa.





Bom, espero que esse post tenha ajudado a perceber que existe muito mais na moda do que o ""normal"" e que  isso, um dia, possa ajudar a acabar com o preconceito no mundo hoje.








Bianca :) 

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